Uma história que se inicia no século passado, com o artesão Heitor Amadeo José Pazini.
Filho de imigrantes italiano nasceu em Carlos Barbosa no ano de 1917. Ali sua família abriu uma pequena ferraria. Heitor o filho mais novo junto de seus irmãos mais velhos ajudavam o pai no negócio, até que no ano de 1930 Henrique o patriarca vem a falecer. Heitor com apenas 13 anos junto a seus irmãos Antônio e José deixam Carlos Barbosa e migram para Ijuí, cidade que na época morava uma tia e também se destacava como um dos maiores polos industriais do estado pós primeira guerra mundial.
Em Ijuí continuaram no segmento de ferraria onde ferravam cavalos, faziam concerto de armas e produziam “canivetes ”. Com o passar do tempo, Heitor teve sérios problemas de intestino devido ao calor da forja, pois era ele que forjava as peças.
O jovem tentou vários tratamentos, até que o farmacêutico vendo que seu cliente não melhorava com medicamentos tradicionais, recomendou um tratamento na cidade de Iraí-RS , cidade que possui a segunda melhor água mineral do mundo, na época chamada de “águas do mel”.
Buscando sua recuperação se desloca até Iraí, e já inicia o tratamento nas famosas águas termais onde em poucos dias sentiu grandes melhoras, e logo estava curado.
Iraí, estava sempre cheia de turistas que além de tratamento nas águas eram atraídos pelo jogo no ( Cassino Guarany ). Enquanto fazia seu tratamento resolveu pedir emprego no cassino a noite, e ali ele começa um laço mais forte com a cidade.
Apaixonando se pela cidade e pelo seu povo acolhedor montou uma pequena ferraria onde realizava serviços diversos durante o dia.
Em pouco tempo conheceu Vitória, mulher por quem se apaixonou e veio ter 7 filhos e construir sua família.
Certo dia pela manhã alguns turistas passando em frente a ferraria chegaram, e pediram se o mesmo fazia algum tipo de faca ou canivete. Heitor como já conhecia da arte fez uma peça totalmente artesanal e ao entregar para o turista, teve tal aceitação que já teve novas encomendas.
Com o passar do tempo Heitor sentiu a necessidade de melhorias e resolve aumentar sua estrutura montando uma pequena loja, para atender melhor os turistas que buscavam a faca artesanal produzida em Iraí.
Em 1980, Gilvano seu filho mais novo retorna dos estudos e resolve seguir o negócio junto de seu pai. O jovem talentoso cria novos produtos e começa expandir o negócio buscando parcerias com representantes em outros estados.
Em pouco tempo os negócios crescem e Gilvano contrata 4 funcionários para ajudar na linha de produção.
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